Em países sérios, com partidos igualmente sérios, as alianças partidárias se dão por afinidades programáticas. Mas no Brasil, que não é um país politicamente sério, pois não tem partidos sérios, as alianças partidárias se dão por oportunismo mesmo, ou seja, na base da pilantragem e loteamento de cargos, não importando se os indicados são realmente capazes de levar adiante os projetos tão necessários para o desenvolvimento do país e nossa gente.
A presidente Dilma Rousseff (PT), que se ufana de estar num partido <<ético>>, pretende usar cerca de 12 vagas deixadas por ministros que vão disputar as eleições em 2014 para amarrar o apoio do PP, PTB e PSD a seu projeto de reeleição. A reforma deverá ser feita no fim de dezembro ou em janeiro. Caso uma aliança formal com esses partidos não seja possível, sobretudo por conta dos palanques regionais, a ideia do governo é que as siglas seduzidas, se não apoiarem Dilma, ao menos não deem palanque para os adversários da petista. Nisso tudo, nem uma pontinha de vergonha, nenhum coramento, somente o pragmatismo de quem pensa no próprio umbigo.
A estratégia, revela a Folha de S. Paulo, é considerada fundamental para neutralizar a capilaridade do PSDB, do senador Aécio Neves (MG), e do PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, agora apoiado pela ex-ministra e ex-senadora Marina Silva.
O governo não descarta que o PMDB, numa reforma ministerial, possa ceder mais espaço para partidos que ganharam mais importância com o troca-troca protagonizado por parlamentares até o último dia 5.
A presidente Dilma Rousseff (PT), que se ufana de estar num partido <<ético>>, pretende usar cerca de 12 vagas deixadas por ministros que vão disputar as eleições em 2014 para amarrar o apoio do PP, PTB e PSD a seu projeto de reeleição. A reforma deverá ser feita no fim de dezembro ou em janeiro. Caso uma aliança formal com esses partidos não seja possível, sobretudo por conta dos palanques regionais, a ideia do governo é que as siglas seduzidas, se não apoiarem Dilma, ao menos não deem palanque para os adversários da petista. Nisso tudo, nem uma pontinha de vergonha, nenhum coramento, somente o pragmatismo de quem pensa no próprio umbigo.
A estratégia, revela a Folha de S. Paulo, é considerada fundamental para neutralizar a capilaridade do PSDB, do senador Aécio Neves (MG), e do PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, agora apoiado pela ex-ministra e ex-senadora Marina Silva.
O governo não descarta que o PMDB, numa reforma ministerial, possa ceder mais espaço para partidos que ganharam mais importância com o troca-troca protagonizado por parlamentares até o último dia 5.
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