terça-feira, 29 de outubro de 2013

Dilma vem ao Paraná fazer campanha, pagar promessas e colocar mais um capítulo na lenda do Metrô de Curitiba

Gleisi e Dilma estarão hoje em campanha antecipada no PR
Dividindo o mesmo palanque de campanha antecipada com a ministra Gleisi Hoffmann, a presidente Dilma Rousseff estará hoje em Curitiba. Gleisi é pré-candidata ao governo do Paraná. De acordo com a assessoria da presidente, ela vem para o anúncio do maior pacote de investimentos da história de Curitiba, além de R$ 3,3 bilhões para o metrô na capital.

O pacote envolve recursos do PAC da Mobilidade, do Município e do Estado. O anúncio acontecerá às 14 horas, no Espaço Torres, localizado na Rua Pergentina Silva Soares, 159 – Jardim Botânico. Depois, a presidente vai à Foz do Iguaçu, no oeste do estado. A agenda no Paraná incluiria a inauguração de obras no Aeroporto de Foz do Iguaçu, mas o compromisso foi cancelado, segundo a assessoria da Presidência da República. Em Hernandárias, no Paraguai, Dilma participará da cerimônia de inauguração da linha de transmissão de 500 kV entre Itaipu e Villa Hayes. Esta é a quinta vez no ano que Dilma Roussef visita o Paraná.

Com a reeleição ameaçada e péssimo desempenho do seu governo, enrolado em obras inacabadas e denúncias de corrupção, Dilma apelou para a campanha eleitoral antecipada e o discurso de anúncios, tendo a tiracolo a ministra Gleisi, que busca garantir o governo do Paraná, que seria estratégico dentro da política de perpetuação do governo petista no poder. Em Curitiba, entre as obras de mobilidade, Dilma deve anunciar que o governo federal vai custear cerca de R$ 3,3 bilhões do metrô (72% do total) e o outro R$ 1,268 bilhão (28%) deve ficar por conta do parceiro privado responsável pela construção e operação do sistema. Da parte da União, entre R$ 1,7 bilhão e R$ 2 bilhões serão liberados do orçamento-geral a fundo perdido (sem necessidade de devolução). Outros R$ 700 milhões serão emprestados via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao governo do estado, que assim dobra a sua participação no projeto (antes havia a garantia de R$ 300 milhões), e entre R$ 600 milhões e R$ 900 milhões para a prefeitura.

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