segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Com medo dos brasileiros, governo arma forte esquema de segurança para entregar patrimônio nacional para estrangeiros


Até ontem, a expectativa era que pudesse haver apenas um consórcio na disputa pela gigante de Libra, única em oferta, com entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. Além das duas chinesas, poderiam fazer consórcio com a Petrobrás a francesa Total e uma quinta empresa. Até as 17 horas, representantes da Repsol/Sinopec e da colombiana Ecopetrol ainda não haviam pegado o credenciamento.

Devido ao temor de protestos e ao forte esquema de segurança preparado pelo governo, a ANP exigiu que todos os executivos participantes se hospedassem já no domingo no hotel onde será realizado o leilão hoje, às 14h, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e fizessem o credenciamento o quanto antes.

As asiáticas mandaram não mais do que dois representantes da China. Onze empresas estão habilitadas, incluindo a Petrobrás, mas nem todas devem apresentar lances pela área. Era pouco provável que empresas que não estivessem hospedadas e credenciadas no domingo fizessem lances, já que a orientação da ANP era para credenciar o quanto antes.

Os militares já ocupam a entrada do hotel desde a meia-noite de hoje, equipados com escudos e armas não letais. A expectativa é de que a tropa esteja preparada para agir em casos de manifestações, como as que estão sendo convocadas pelos petroleiros em greve e pelos movimentos sociais contrários ao leilão da camada do pré-sal. Os petroleiros estão parados, por tempo indeterminado, desde quinta-feira.

A segurança da região da Barra da Tijuca onde ocorrerá o leilão será feita pelo Exército, com reforço da Marinha, da Força Nacional e da Polícia Militar.

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