sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sem obras importantes, Dilma apela para mais promessas

As manifestações populares e as vaias jogaram sal na lesma e campanha eleitoral foi antecipada pelo governo Dilma que joga tudo que tem e não tem para garantir pelo menos mais quatro anos para seu sofrível governo. Para isso, e de forma descarada, sua equipe e ela própria não medem esforços na fabricação do discurso de um país das maravilhas e que não existe na prática. 
Na realidade, Dilma está sem uma obra importante para mostrar e as que tem são medíocres perto do que foi prometido. Sem contar que boa parte dessas obras estão mergulhadas em suspeitas de tudo quanto é tipo, como são as relacionadas à Copa de 2014. Por isso que a tática parece ser oferecer ao eleitor apenas mais promessas. Portanto, ignora-se a lógica de final de governo, que é apresentar o que foi feito e parte-se para os anúncios. É o governo do anúncio fictício e não da realidade. 
Um exemplo recente foi na comemoração do leilão vende-pátria de Libra. Dilma prometeu mundos e fundos aos brasileiros, falou em R$ 1 trilhão de faturamento nos próximos 35 anos, mas escondeu que, na melhor avaliação, petróleo só sai mesmo de Libra em 2020.  E o pior disso tudo e´que ela atrelou os investimentos em educação e saúde a essa suposta arrecadação que, a rigor, não existe.
A própria presidente da Petrobras Maria das Graças Foster disse, em entrevista à TV, que investimentos pesados em Libra começarão em 2017 e 2018, dando algum tempo à altamente endividada Petrobras para levantar caixa para investir em produção em outras áreas.
"O primeiro óleo de libra será em 2020 --o primeiro óleo da produção", disse Graça Foster, em entrevista transmitida pela Globo News na noite de quinta-feira. "O pico da produção é 2024, 2025."
O investimento demandando pela Petrobras em Libra será "muito pequeno" no curto prazo, de acordo com Graça Foster, diminuindo a pressão sobre a companhia altamente endividada e que tem um plano de investimento de 237 bilhões de dólares nos próximos cinco anos para elevar exploração e produção.

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