sexta-feira, 7 de março de 2014

Dia de luta


8 DE MARÇO
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Na natureza
Tudo vive a seu tempo
E sem pedir licença
Para existir tal como é.

No Universo,
Em sua imensidão
Tremenda,
Tudo vive
Em Liberdade.

Feliz é a mulher
Do nosso tempo
Que em todo 8 de Março,
Sem pedir licença,
Faz soprar o antigo
Vento da Esperança
Sobre a humanidade
Ao lembrar que todos merecem
Respeito, amor e dignidade.
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Lições do mestre Lua

Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão

(Luiz Gonzaga - Vozes da Seca)

Proibir - a palavra de ordem das ditaduras

A Revolução Francesa veio para dizer aos homens que a palavra proibir estava praticamente fora de nossos dicionários e leis. Mas entre os homens há ditadores fascista, que têm no dicionário o proibir como única palavra, pois é a única que sabem ler e interpretar com requintes de perversidade.

Cuidar da vida alheia - o grande esporte nacional

Essa mania de cuidar da vida alheia aqui no Brasil vem de longe. Gregório de Matos (1633-1696), nosso poeta barroco, assim descreve esse que é o verdadeiro esporte nacional, que parece ter começado na Bahia:
- Em cada porta um frequente olheiro
Da vida do vizinho e da vizinha,
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha
Para o levar à praça e ao terreiro. -

quinta-feira, 6 de março de 2014

Inferno Curitibano

Então, neste Carnaval
Vinte e seis pobres almas
Congelaram-se no IML
Vão ganhar lugar no Céu
Ao expiarem pecados
No Inferno curitibano
De violência e morte.

OS DEGREDADOS E OS NOVOS LADRÕES

Olhai, meus amigos. Olhai, meus irmãos
Este vasto Atlântico que banha Portugal
É o mesmo oceano desconhecido e abissal
Que trouxe lágrimas de sal a esta nação

Trouxe-nos ele os grandes heróis Cruzados
Que aqui não ficaram
Pois em naus buscavam em todos os mares
As glórias passageiras deste mundo cão

A todo torrão encontrado
Faziam erguer uma Cruz
E partiam em busca doutras terras
Apenas por Netuno guiados

Mas por desgraça e vontade dos Ceús
Foram essas mesmas naus
Que suportaram o açoite das tempestades
Que aqui deixaram os degredados, os condenados vis
Para escravizar os nativos e formar governos desonrados
Legando aos que viriam triste herança moral de seus crimes
Perpetuada nas leis que penalizam o povo
E livram os verdadeiros ladrões do cárcere.

Assim se formou nossa pátria
Errada e já tardiamente
Paraíso tropical, que nunca deu certo
Pois o que a governa despreza
O suor de sua honrada gente
E a rouba e a escraviza e a submete
Descaradamente, vergonhosamente

De tal sorte que, qualquer governante
Salvo os poucos decentes
Teve nos degredados
O exemplo que fez seu
Pois sua índole nunca foi heroica
Antes foi sempre má e indecente.

¿Ó Portugal, grande pátria da minha ancestral língua
Pátria de homens de valor, de gente trabalhadora e boas leis
Por que nos levaste quase todos os bons e nos deixaste os trastes?

O assistencialismo da esquerda caviar

Antigamente, a esquerda caviar condenava o assistencialismo e acusava: é para os coronéis formarem seus currais eleitorais. Hoje, essa mesma esquerda, a que prova e se lambuza com o bacalhau da Dilma, se apega ao assistencialismo de estado, como a uma tábua de salvação em revolto oceano. Manter um gado miserável nos currais dos coronéis lhe parece ser a única chance para continuar garantindo o caviar e esfolando o povo.

Desfaçatez

A imoralidade desses ordinários que dizem governar o país
Chegou a tal ponto que se desculpam dos crimes dizendo
Que os deles são menores perante os outros que os antecederam
Como se fossem ladrões melhores porque roubaram pouco.

O fato e o que foi ouvido

Ao fato do olfato - essa Copa fede!
O ouvido e olvidado - O governo não colocará dinheiro público na Copa.