A abertura da participação brasileira na Feira do Livro de Frankfurt na tarde desta terça (8) foi marcada por um discurso forte do escritor Luiz Ruffato, no qual ele defendeu que o país nasceu sob a égide do genocídio, que a chamada democracia racial do país foi feita com estupros e que no Brasil reinam a impunidade e a intolerância.
A fala do romancista, feita na sala principal do evento alemão, diante de 2.000 pessoas, entre eles lideranças políticas alemãs e o vice-presidente da República, Michel Temer, ressaltou ainda os 37 mil assassinatos anuais do país, os 550 mil presos e a alta taxa de analfabetismo.
Antes de concluir, Ruffato disse que nos últimos anos o país vem vivendo alguns avanços e salientou o "poder transformador da literatura", exemplificando com sua trajetória: ele disse que é filho de uma lavadeira analfabeta e de um pipoqueiro semianalfabeto.
A fala do romancista, feita na sala principal do evento alemão, diante de 2.000 pessoas, entre eles lideranças políticas alemãs e o vice-presidente da República, Michel Temer, ressaltou ainda os 37 mil assassinatos anuais do país, os 550 mil presos e a alta taxa de analfabetismo.
Antes de concluir, Ruffato disse que nos últimos anos o país vem vivendo alguns avanços e salientou o "poder transformador da literatura", exemplificando com sua trajetória: ele disse que é filho de uma lavadeira analfabeta e de um pipoqueiro semianalfabeto.
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