CPI quer saber quanto os donos e sócios das empresas de ônibus ganham em Curitiba

Os membros da CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal aprovaram, em reunião administrativa realizada ontem (17), requerimento do vereador Chicarelli (PSDC) que solicita informações sobre o valor do pró-labore (remuneração mensal) dos sócios proprietários das 11 empresas - que integram três consórcios - que operam o sistema de transporte na capital.

Segundo o autor do requerimento, as informações serão confrontadas com documentos já obtidos pela CPI e servirão para dar mais um passo em direção à transparência do sistema. “Temos trabalhado pela abertura da caixa-preta da Urbs. As empresas alegam prejuízo, então queremos saber quanto os sócios têm retirado, se são valores expressivos ou não, e qual o impacto disso na tarifa”, concluiu.

Também foi aprovado um pedido de informações do presidente da CPI, Jorge Bernardi (PDT), que requer ao Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) o envio do balanço consolidado das empresas de ônibus dos anos de 2011, 2012 e 2013, incluído o quarto lote, que é o metropolitano. Além disso, foi solicitado o balanço consolidado e individualizado de todas as empresas que operaram no sistema entre os anos de 1995 até 2010.

Segundo a justificativa do requerimento, estão sendo investigados todos os aspectos que orbitam o transporte público de Curitiba e, “em face da abrangência e da relevância das investigações”, entende-se fundamental o exame desta documentação, “para o bom desenvolvimento dos trabalhos”.