quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Rios de Curitiba estão poluídos e não existe uma proposta articulada entre os órgãos de governo para recuperá-los

Ontem, a Câmara de Curitiba discutiu em audiência pública a poluição dos rios de Curitiba. Ficou evidente a falta de uma articulação entre os órgãos dos governos, Federal, estadual e municipal em projeto de recuperação imediata dos rios poluídos da cidade. Pelo que se falou, lambaris jamais voltarão a nadar nos rios curitibanos:

“Costumo dizer que o rio é o termômetro da cidade. Problemas nos rios geram inundação, doenças, o que leva às filas em unidades de saúde etc. E isso aumenta a insatisfação dos cidadãos”. -- Renato Eugênio Lima, secretário municipal de Meio Ambiente.




“É preciso de elementos seguros e conhecimento técnico para falar sobre a situação real dos rios. Não é porque a água está escura, com espuma e a acidez é medida com um aparelho, talvez mal aferido, que o rio
está poluído” -- Celso Luiz Thomaz, gerente da Região Metropolitana e Litoral da Sanepar

“Estamos adquirindo equipamentos para encontrar vazamentos dos esgotos, porque nossa tubulação é muito antiga em alguns pontos, como na região central, onde há tubulações com mais de 100 anos” -- Celso Luiz Thomaz, gerente da Região Metropolitana e Litoral da Sanepar

“Precisamos de uma adequação dos efluentes de acordo com a capacidade dos rios de receber esse volume, além de melhorar o tratamento para que a quantidade de água possa absorver este esgoto e obrigar que toda residência seja ligada à rede coletora”. -- Norberto Ramon, diretor do Instituto das Águas do Paraná.

“Sabemos há muito tempo que a água de Curitiba é ruim. Não podemos deixar os rios como eram na época do descobrimento [do Brasil]. Só podemos trabalhar para deixar a água menos ruim”. -- Norberto Ramon, diretor do Instituto das Águas do Paraná.

Além de Bruno Pessuti (PSC), que presidiu a reunião, também estiveram presentes na audiência os demais integrantes da Comissão de Meio Ambiente, os vereadores Aladim Luciano (PV), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Helio Wirbiski (PPS) e Jairo Marcelino (PSD).

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