Tido e havido como o livro mais lido do mundo, ou mais vendido que coelhos no mercado best-sellerizado, só perdendo para o Antigo e o Novo Testamento, Dom Quixote de Cervantes é um livro de solilóquios lúcidos torpedeados pela dialética insana de Sancho Pança.
De acordo com o autor, a epígrafe Cavaleiro de Triste Figura plagiada como “Dom Quixote Curitiba...”, disseca e vivessecciona em prosa e verso nossos corpos apócrifos reencarnados por monstros ectoplasmados. "Fingidores que somos, menos na dor lancinante que nos apavora, vamos, Rocinante, pela estrada dura e torta, pelo caminho onde não há caminho, mas onde o jeito é só caminhar. Pau na mula, com todo respeito aos muares. Meto o reio, sento as esporas, até perco a estribeira..."
Para Fiori, Dom Quixote Curitiba... seria uma releitura rápida, ou dinamícíssima do livro que o autor rabiscou. "O enredo ou um anti-enredo que quis seguir, tentando me inspirar em Dom Quixote de Cervantes, e no Cavalinho (lembram-se dele?), plagiando-os escancaradamente. Textos e pedaços de palavras insanas ensandecidas, loucuras lobotomizadas de sílabas insalubres de letras quixotescas al dente sanchonizadas, onde se procura, procuramos, o sentido da vida e da morte neste efêmero mundo imundo".
O autor de “Dom Quixote Curitiba... assinou contrato com o editor Anthony Leahy, do Instituto Memória, Editora & Projetos Culturais, para a publicação do livro (inédito), até que enfim desencantado.
Palavras do editor Anthony Leahy : “Para este editor, mais para estivador dos livros, é um momento único poder lançar o livro do Fiori. Texto honesto, sincero, legítimo, contundente e escancarado como o próprio Fiori o é. Sem meias palavras e sem dourar a pílula. Parabéns, Fiori. Bem vindo ao Instituto Memória. Obrigado pela confiança”.
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