segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Dilma, a inimiga nº 1 dos trabalhadores caminhoneiros

Não tem governo neste mundo que não respeite os sindicatos dos caminhoneiros. Nos EUA, Canadá e Europa são o mais temidos, porque em poucas horas param qualquer país. Os transportadores de carga são estratégicos numa economia capitalista, pois fazem circular as mercadorias e riquezas. Os sindicatos brasileiros dessa categoria sempre foram fracos em mobilização, até mesmo meio apelegados, mas parece que saíram do sono de décadas. Dilma entrou de barriga na briga e, novamente, em hora errada, peitando os trabalhadores, em vez de deixar isso para um de seus 39 ministros, ou qualquer outro palerma do palácio. Mais um tiro no pé, mais uma sangria para o governo que perdeu o rumo de vez. Agora, além de uma causa, o movimento ganhou uma inimiga para personificar a causa.

O QUE OS CAMINHONEIROS QUEREM


1) Diminuição do valor do combustível, que, segundo a categoria, representa 60% do frete nas rodovias;

2) Criação de uma tabela única nacional de preços do frete baseada no km rodado. Hoje, o valor é calculado de várias formas, de acordo com o que é definido em cada estado. Em alguns lugares, por exemplo, o frete é pago levando em conta o peso e a mercadoria carregada;

3) Prorrogação de 12 meses das parcelas dos financiamentos de quem comprou caminhões pelo BNDES;

4) Obras para melhorar as condições das rodovias, principalmente as federais;

5) Aprovação pela presidente das alterações na “Lei dos Caminhoneiros”, que prevê jornada fixa de trabalho de oito horas por dia, mais as duas horas extras. A categoria quer jornada de doze horas, mais duas horas extras;

6) Isenção de pedágios para eixos suspensos. Hoje, os caminhoneiros pagam por todos os eixos, mesmo vazios.

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