quinta-feira, 23 de abril de 2015

O condenável uso da religião na política brasileira

O católico tem que ter muita fé para não perdê-la após ler os documentos da CNBB. Lugar de padre não é na política e ainda por cima, na má política. Nosso país já separou e faz tempo a política da religião. A República brasileira se define laica desde a sua proclamação.
Outra coisa que não podemos considerar normal numa democracia dita laica, a existência de bancadas religiosas, que aglutinam várias denominações e se subscrevem como evangélica. Ora, a pergunta que se deve fazer: o que essa bancada negocia na política? -- Negocia o voto dos fiéis de suas igrejas, como se o pastor fosse soberano da vontade deles; uma grande massa disponível como capital para se comprar benefícios a grupos específicos sem se considerar a vontade da maioria. Aqui, "a César o que é César e a Deus, o que é de Deus" só existe no papel como letra morta.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário