segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Brasil espiona inclusive países amigos, revela Abin

Não é preciso ser muito versado em história para saber que, desde que o mundo é mundo, as nações apostam na espionagem em busca de informações. Guerras, inclusive a última grande Guerra, foram definidas com o uso da espionagem. Pois bem, a espionagem é uma instituição tão antiga quanto o homem, porque envolve uma coisa chamada sobrevivência, do indivíduo, do poder deste indivíduo ou até mesmo de uma nação (no fundo grana, muita grana mesmo).  Assim, Dilma poderia nos ter poupado de tanta besteiras e vergonha espalhadas aos quatro ventos da tribuna das Nações Unidas ao denunciar o óbvio, que ela estava sendo espionada e de maneira particular. Ou seja, Dilma se deu uma importância exagerada e movida pela vaidade se fez de vítima risível, quando não ingênua, posto que os espiões estavam fazendo seu trabalho em todos os países do mundo. Na realidade, o episódio da espionagem de Dilma somente revelou que seu governo falhou nos mecanismos de proteção de informações de interesse pessoal e talvez do Estado.

Hoje, a Folha de S. Paulo revela que nosso imaculado governo também usou da espionagem inclusive para bisbilhotar a vida de representantes de países amigos. O principal braço de espionagem do governo brasileiro monitorou diplomatas de três países estrangeiros em embaixadas e nas suas residências, de acordo com um relatório produzido pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e obtido pela Folha.

O documento oferece detalhes sobre dez operações secretas em andamento entre 2003 e 2004 e mostra que até países dos quais o Brasil procurou se aproximar nos últimos anos, como a Rússia e o Irã, viraram alvos da Abin.

Segundo o relatório, que foi elaborado pelo Departamento de Operações de Inteligência da Abin, diplomatas russos envolvidos com negociações de equipamentos militares foram fotografados e seguidos em suas viagens.

O mesmo foi feito com funcionários da embaixada do Irã, vigiados para que a Abin identificasse seus contatos no Brasil. Os agentes seguiram diplomatas iraquianos a pé e de carro para fotografá-los e registrar suas atividades na embaixada e em suas residências, conforme o relatório.

Nenhum comentário:

Postar um comentário