segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Faz quase 20 anos que Prefeitura não inaugura uma única biblioteca em Curitiba no formato Farol do Saber. Motivo, vaidades


As últimas bibliotecas que tivemos inauguradas em Curitiba foram no governo Rafael Greca (1993-1997). Os faróis do saber espalhados por boa parte da cidade, geralmente em bairros pobres e distantes do centro. Um projeto que embeleza a capital paranaense e presta grande serviço à comunidade, pois cultura e educação são os maiores tesouros que um governante pode legar às novas gerações.
Acontece que Curitiba cresceu e muito desde então, e lá se vão quase vinte anos, e o projeto não ultrapassou o legado de Greca, creio que não mais do que 50 faróis. Dos prefeitos que vieram em seguida, inclusive um que ainda não tomou posse, ninguém deu continuidade ao projeto de Greca por mesquinharias e vaidades. Pois consideram os faróis uma marca muito forte da administração Greca na cidade. Creio que só não acabaram de vez com a ideia porque a reação do povo seria muito forte. Como disse, nosso povo se acostumou com os faróis e deles faz uso como se usasse a sala da própria casa.

“No Egito, as bibliotecas eram chamadas ‘Tesouro dos remédios da alma’. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.” - Jacques Bénigne Bossuet (1627-1704)

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