Isso mesmo, não tememos mais os censores, seres travestidos de críticos literários, geralmente bem pagos para isso, comprometidos com o sistema e que relegavam ao limbo das bibliotecas os nossos livros, pois o mundo é nosso novo espaço de trabalho e não mais a aldeia ou a prisão de nossa própria língua. E isso está deixando preocupada muita gente, porque a poesia subverte, desmascara intenções de dominação e revoluciona. Alguns perguntam sobre o dinheiro, como conseguir ganhos com isso tudo? E a resposta só pode ser dada com outras perguntas – poeta de verdade alguma vez pensou em dinheiro ao escrever; poetas ficam ricos com sua arte?
Voltarei a este tema, mas é muito bom abrir sua página de poesia na Web e verificar que os acessos estão vindo dos lugares mais inimagináveis possíveis e que a palavra trajada de reluzentes elétrons agora também tem a velocidade da luz. Vejam este exemplo aleatório, que fiz questão de tirar de nossa página de poesia
(www.versoserimas.blogspot.com.br), em que o controle de acessos mostra os mais diversos locais aonde nossa mensagem chegou e certamente se difundiu. (JFN).
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