domingo, 6 de julho de 2014

Neymar: a fabricação do herói mercador de sungas

Quem escreve livros, roteiros ou peças teatrais, sabe dessa antiga técnica da arte: nas epopeias há de se criar o herói e o vilão dentro de uma trama de lutas. Com Neymar fora da Copa, temos nosso heroi fabricado pelo marketing. "Morreu" em campo de batalha para a glória do país e se a seleção ganhar será cantado em verso e prosa por gerações; e se perder, teremos a desculpa perfeita para o desastre com 11 vilões e mais um técnico. Nesses casos, além do herói teremos um mártir que continuará por mil anos vendendo sungas, perfumes, carros, cartões de crédito, cuecas e tudo quanto é porcaria que o esquema montado tiver para vender.

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