quarta-feira, 2 de julho de 2014

Chapa fraca de Gleisi fortalece candidatura de Requião

Já tivemos oportunidade de demonstrar que a candidata do PT ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann, teria muitas dificuldades de se colocar como uma efetiva opção de voto para os eleitores paranaenses. Fraca em todos os aspectos para quem almeja tão importante cargo, a candidata costurou para si a pior chapa possível dentre as possíveis composições partidárias.

Gleisi escolheu seu candidato ao Senado, Ricardo Gomyde (PCdoB). Ele que, até então, estava postulando uma candidatura a deputado federal, algo de bom tamanho para quem conta em seu currículo com apenas um mandato na Câmara e outro como vereador em Curitiba. O nome de Gomyde causou descontentamento até mesmo no PT, que contava com nomes mais representativos para a candidatura, como, por exemplo, o atuante deputado federal Dr. Rosinha. Esse mesmo descontentamento também atingiu o PDT, aliado do PT na prefeitura de Curitiba, que teve que se contentar com a vice, indicando o ex-deputado Haroldo Ferreira, que há muito tempo não dispõe de um mandato eletivo e, portanto, sem apelo popular.

Em última análise, ao optar por tais nomes e composições, Gleisi limitou sua candidatura às cercanias de Curitiba, ignorando colégios eleitorais importantes, como Londrina, Maringá Ponta Grossa e Cascavel. Somente por esse detalhe, é possível antever que ela terá dificuldades para avançar nessas regiões, sem contar o fato de que não conseguirá muita coisa em Curitiba, aliada a um prefeito que anda muito mal das pernas perante a opinião pública.

Com isso, Gleisi definitivamente abandona qualquer chance de polarizar no primeiro turno com Beto Richa, candidato à reeleição pelo PSDB. Esse protagonismo fica agora inteiramente por conta do senador Roberto Requião (PMDB), que saiu vitorioso e muito fortalecido da Convenção do seu partido e que neste momento reúne a antiga tropa que se especializou em ganhar eleições aparentemente impossíveis.



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