Com a saúde pública em frangalhos, o governo Dilma "perdoa" uma dívida que pode passar de R$ 4 bilhões dos planos de saúde, enquanto o quitandeiro da esquina se esforça para pagar seus impostos em dia. Com apoio do governo, o Congresso Nacional livrou as administradoras de planos de saúde de uma cobrança bilionária do PIS/Cofins, graças a um dispositivo incluído na Medida Provisória (MP) 619, aprovada na noite de terça-feira.
Além de ser liberado de pagamentos sobre o passado, o setor ganhou outro benefício, que terá impacto daqui em diante: a base sobre a qual os tributos incidem foi reduzida em 80%.
Não há cálculos precisos sobre quanto esse "perdão" pode representar. Estima-se que a Receita deixará de cobrar perto de R$ 4 bilhões dos planos de saúde.
A MP também cortou em cerca de 80% a base de incidência do PIS/Cofins, cobrado sobre o faturamento das empresas. Ela exclui da base de cálculo do tributo todos os "custos assistenciais" das operadoras com seus clientes e, também, com os clientes de outras operadoras. Nessa lista, estão despesas com hospitais e com funcionários dos planos, por exemplo.

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