sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Novo contrato de manutenção poderia deixar passagem mais barata em Curitiba, mas Urbs insiste com a Dataprom que cobra o dobro pelo serviço

Wanderlei Lima (ao microfone): manutenção por R$ 240 mil mensais
A CPI do Transporte Coletivo ouviu, nesta quinta-feira (12), o proprietário da Enterhelp, empresa que fez a manutenção da bilhetagem eletrônica (controle do pagamento da passagem por meio do cartão transporte) entre junho de 2011 e junho de 2012, antes da Dataprom. Wanderlei Lima disse ao colegiado da Câmara Municipal de Curitiba ter sido sondado e que poderá voltar a ofertar o serviço às empresas que operam o sistema por R$ 240 mil, contra os R$ 566 mil pagos atualmente – uma economia anual de R$ 3,9 milhões.

“O testemunho apontou que, só com o novo contrato, a tarifa técnica pode diminuir em R$ 0,02”, afirmou o presidente da CPI, Jorge Bernardi (PDT). O vereador destaca que os itens que compõem a tarifa técnica devem ser reavaliados em fevereiro do próximo ano. No entanto, segundo o representante da Enterhelp, a assinatura de novo contrato depende da liberação de conteúdo pela Urbs para o acesso ao sistema, mote de ação judicial apresentada pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).
"Na minha concepção, a Urbs faz corpo mole. Ela poderia colaborar mais com as empresas. Os cartões de manutenção (um dos itens solicitados) podem ser criados em 15 minutos”, avaliou Lima. Ele disse que o conteúdo necessário para o controle do sistema poderia ser repassado em cerca de dois dias, para então ser assinado novo contrato, independentemente da empresa escolhida. O atual, com a Dataprom, venceu em 29 de agosto e foi prorrogado por 30 dias.

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